Tão sem graça como a piada do pinto cotó que foi ciscar e
caiu, o segundo turno das eleições para os candidatos a presidência pode ser caracterizado da mesma forma. A primeira
coisa curiosa nisso tudo é que após a posse de Obama nos Estados Unidos parece
que a população brasileira sentiu necessidade de por uma mulher na presidência.
Se lembrem de Eloisa Helena e Roseana Sarney, que ainda que esta última não
seja lá exemplo de coisas descentes, eram mulheres, mas que até o momento em
que laçaram suas chapas não tiveram tanta expressão. Com isso nossa vontade inconsciente,
de por uma mulher na presidência, cai por terra neste segundo turno, pois a única
mulher desta eleição foi eliminada na primeira rodada com apenas 22% das
intenções de voto. Há uma disputa entre Serra e Dilma pra ver qual dos dois é
mais homem que o outro, contudo, convenhamos que Dilma tenha mais saco, testículos
ou como preferir, bolas que Serra, que mais parece uma menina careca, fruto de
uma política de oito anos de privatizações. O outro ponto sacana disso tudo é
que tanto Serra quanto Dilma são duas coisas que não tem cara de coisa alguma.
Conseguem ser juntos mais sem graça do que Geraldo Alkimim em propaganda política.
Enquanto Dilma vive no passando falando apenas o que o PT fez, Serra acha que
brasileiro é otário a ponto de acreditar que depois desses 600 reais um novo
reajuste pode sair ainda neste primeiro mandato. Se lembrem que o partido dele,
representado por Fernando Henrique Cardoso, fez com o salário mínimo quando
saiu do governo. Por ultimo e mais importante é a relevância que o partido
verde ganhou nesta corrida. Marina Silva, apesar de ter conseguido poucos
votos, não foi mais uma candidata, ela foi “a candidata”. Bastante bajulada,
sofreu os flertes dos candidatos do segundo turno e ainda tirou onda com a cara
deles, coisa que eu adorei (mais ainda sou fã de Plínio Arruda).
0 comentários:
Postar um comentário